Revolta da vacina
Na última terça-feira, o ministro da saúde, o General Eduardo Pazuello, anunciou um acordo com o Governo de São Paulo para a compra de 46 milhões de doses da CoronaVac- a vacina da farmacêutica chinesa Sinovac que está sendo testada pelo Instituto Butantã. O acordo custaria 2,6 bilhões de reais para o Governo Federal. Em reunião com os governadores o ministro disse que a vacina desenvolvida em São Paulo seria uma “vacina do Brasil”. No dia seguinte, na quarta-feira, o presidente Bolsonaro foi às redes sociais negar o acordo e disse que não seria comprada “a vacina chinesa do João Doria”, passando por cima seu próprio ministro. Segundo informações da imprensa, Bolsonaro já sabia do acordo e voltou atrás quando percebeu as reações negativas da sua base nas internet. Posteriormente, ele declarou que nem a vacina sendo aprovada pela Anvisa o governo comprará e reafirmou que não concorda com a obrigatoriedade da vacina.
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https://www.bbc.com/portuguese/brasil-54639750
Eleições em São Paulo
Pesquisa Datafolha de intenção de voto para a prefeitura de São Paulo verificou uma queda acentuada de Russomanno (Republicanos), que foi de 27% para 20% das intenções de voto em relação a última pesquisa no primeiro turno. Agora, ele está atrás numericamente do atual prefeito, Bruno Covas (PSDB), que teve oscilação positiva de 21% para 23%. A coisa mudou de figura também para o segundo turno: Covas venceria Russomanno de 48% a 36%, ante o placar de 46% a 40% com vitória de Russomanno da última pesquisa feita entre os dias 5 e 6 de outubro.
O candidato do Psol, Guilherme Boulos, manteve sua trajetória de ascensão e foi para 14%. Márcio França do PSB subiu 2 pontos e agora tem 10% das intenções.
A pesquisa Datafolha foi realizada entre os dias 20 e 21 de outubro e tem margem de erro de 3 pontos para mais ou para menos
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Poupança Social Digital
Medida provisória implementada em Junho, por aprovação do Congresso Nacional, é agora transformada em lei. Com isso, a poupança social digital será agora permanente, permitindo o recebimento de auxílios do governo sem pagamento de tarifas de manutenção. Os beneficiários ainda podem movimentar até cinco mil reais mensalmente, além de fazer três transferências eletrônicas e pagamento de boletos sem custos.
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Crescimento do crédito bancário e da inflação
Pesquisa publicada pela Febraban (Federação Brasileira de Bancos) nesta sexta feira aponta aumento de 2,1% de créditos bancários em relação ao mês anterior. O crescimento se deve pelo aumento de 3,1% de empréstimos a empresas, impulsionado principalmente pelas linhas de crédito lançadas pelo governo para auxiliar as pequenas empresas durante a crise desencadeada pela pandemia. Os empréstimos à pessoa física também aumentaram, mas a um ritmo menos acentuado de 1,4%.
Já em relação à inflação, o IPCA-15 de outubro (uma prévia da inflação oficial) teve o maior resultado para o mês desde 1995. Entretanto, economistas ainda estão otimistas e acreditam que a taxa ficará abaixo da meta até o final do ano, avaliando que esse aumento não esteve associado ao desabastecimento de insumos, mas foi reflexo do aquecimento da demanda gerado pelo auxílio emergencial (aumento da renda da população), além do câmbio depreciado em alguns produtos.
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Luis Arce é eleito novo Presidente da Bolívia
Um ano após a renúncia de Evo Morales, depois da polêmica eleição de 2019, marcada por acusações de fraudes e irregularidades eleitorais, desencadeando inúmeros protestos no país, e, consequentemente, a saída de Morales do governo após forte apelo militar e civil, a Bolívia elegeu um novo Chefe de Estado, no dia 20 de outubro.
Arce foi eleito com mais de 55% dos votos no primeiro turno, e sua vitória representa a volta do partido MAS (Movimento para o Socialismo) ao poder. O economista, que foi ministro de Morales durante 11 anos, disse que o Ex-presidente “é bem-vindo”, mas garantiu que ele não fará parte de seu governo.
Luis Arce terá grandes desafios no novo cargo: superar a crise econômica que a Bolívia enfrenta, lidar com a pandemia da COVID-19 e a grande polarização política que o país encara no momento. O economista assumirá a posição em novembro.
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https://www.bbc.com/portuguese/internacional-54621869
Em último debate antes da eleição, Trump e Biden adotam postura mais equilibrada
Na noite de quinta-feira, dia 22 de outubro, ocorreu o último debate presidencial antes da eleição norte-americana, que irá acontecer no dia 03 de novembro. Assuntos como aquecimento global, Coreia do Norte, COVID-19, imigração e racismo foram debatidos, e diferente do primeiro encontro, observamos um comportamento mais contido dos dois candidatos. Os grandes veículos destacaram a postura menos agressiva de Donald Trump, e muitos consideraram o melhor debate de Joe Biden em 2020.
Porém, quem brilhou mesmo foi a moderadora, Kristen Welker, que não possibilitou que os candidatos fugissem dos tópicos abordados. Vale ressaltar que Welker é a apenas a segunda mulher negra na história americana a moderar um debate presidencial, sendo Carole Simpson a primeira, há 28 anos, nas eleições de 1992.
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