Moro e Huck se encontram para discutir eleições de 2022
Segundo revelado pela Folha de S. Paulo, o apresentador Luciano Huck e o ex-ministro Sérgio Moro se encontraram no apartamento de Moro em Curitiba, no dia 30 de outubro. O convite partiu do ex-juiz. O apresentador chegou por volta das 12 horas eles almoçaram enquanto discutiam uma possível aliança para uma candidatura em 2022. A conclusão deles é que existe espaço para um candidato centrista que rivalize com Bolsonaro e não orbite o PT. No entanto, não entraram na discussão de quem seria a cabeça da chapa e quem seria o vice, apenas discutiram a viabilidade da construção de uma frente de centro para a próxima eleição presidencial.
No meio político, o encontro suscitou críticas. Rodrigo Maia (DEM-RJ), presidente da Câmara, declarou que Moro é de extrema-direita e não apoiaria uma chapa composta por ele que se intitule de centro. Alguns dias depois do vazamento do encontro e das críticas de Maia, Huck se encontrou com o deputado no Rio de Janeiro.
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Oscilações na cotação do dólar e investimentos estrangeiros no Brasil
Essa semana começou seguindo a tendência otimista de sexta passada, graças aos resultados da eleição americana associados às novidades relacionadas ao desenvolvimento da vacina para o Covid-19. Relacionado a esse cenário, nesta Segunda-Feira, 9 de novembro, o preço atrativo dos ativos brasileiros e a moeda nacional ainda desvalorizada levou à ocorrência do maior aporte diário de investimentos internacionais no mercado secundário neste ano, com um saldo positivo de R$4,5 bilhões, indo contra a onda de saída de estrangeiros que vem preocupando a economia nacional.
Entretanto, os inevitáveis reflexos da aversão ao risco vinda do exterior associados às questões político-fiscais brasileiras, além da volta do temor ao Covid-19 nos Estados Unidos e na Europa, fizeram com que o dólar voltasse a subir – chegando a R$ 5,478 – e a B3 fechasse com uma queda de 2,2% nesta quinta-feira, 12 de novembro.
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Após quatro dias de apuração, Biden é eleito presidente dos Estados Unidos
O democrata Joe Biden foi confirmado presidente dos Estados Unidos na tarde do sábado, 7 de novembro, marcando a volta dos democratas à Casa Branca. A CNN americana foi o primeiro canal de notícias a anunciar o fato.
Depois de quatro dias de apuração dos votos, Biden ganhou a presidência com a confirmação do Estado da Pensilvânia, passando a marca de 270 no colégio eleitoral, número necessário para conquistar a eleição. A diferença no voto popular já passa dos 5 milhões, e o candidato democrata já bateu o recorde de Obama como o presidente americano mais votado na história.
Trump continua realizando graves acusações sobre o método de votação por correio, apontando a existência de votos “ilegais”, sem qualquer prova ou base verdadeira para afirmar tais colocações. Muitos republicanos, como o líder do senado Mitch McConnell (senador pelo Kentucky), ainda não reconheceram a vitória do democrata e defendem que o atual presidente tem o direito de contestar a eleição. Trump e seu time já perderam mais de dez processos, e fontes já falam em uma possível desistência do presidente em levar as acusações adiante, porém ele não pretender dar um discurso de concessão.
Muitos jornalistas e especialistas apontam o apoio dos republicanos a Trump como uma estratégia para as eleições especiais de janeiro, na Geórgia, onde as duas últimas cadeiras do senado estão em jogo e decidirão quem terá o controle dessa parte do governo pelos próximos dois anos. De um lado, o partido republicano quer mobilizar os eleitores e sabe que a base de Trump é extensa, o que pode ajudá-los a ganhar. Do outro, vemos os democratas esperançosos, principalmente depois do estado ser vencido por um liberal depois de quase 30 anos. Se os liberais ganharem as duas cadeiras, eles empatam com os conservadores, mas o voto de minerva é sempre do vice-presidente, então com Kamala Harris no comando, eles irão tomar conta das três áreas do governo, enfraquecendo os republicanos.
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https://www.nytimes.com/2020/11/07/us/politics/georgia-senate-runoff-explainer.html
São Paulo
As pesquisas dessa reta final, tanto do Ibope quanto do Datafolha, apontam todas na mesma direção: Covas (PSDB) disparado na frente e uma vaga no segundo turno embolada entre Boulos (PSOL), França (PSB) e Russomanno (REPUBLICANOS). Numericamente, Boulos aparece à frente dos outros dois concorrentes, com 16% das intenções de voto no Datafolha e 13% no Ibope. Russomanno consolida sua trajetória de queda com 14% e 12%, o que mostra que sua tentativa de vincular sua imagem a Bolsonaro foi infrutífera. Márcio França tem 12% e 10%. O atual prefeito atingiu 32% em ambas as pesquisas, firmando sua larga vantagem. Mesmo com o empate técnico na segunda colocação, o cenário mais provável é de um segundo turno entre Covas e Boulos.
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Rio de Janeiro
No Rio, a situação é similar a São Paulo. O ex-prefeito Eduardo Paes (DEM) lidera com 33% e 34% das intenções de voto nas pesquisas Ibope e Datafolha, respectivamente. Enquanto isso, três candidatos estão em empate técnico no segundo lugar: Crivella (REPUBLICANOS) tem 15% e 14%, Delegada Martha Rocha (PDT) aparece com 14% e 11% e Benedita da Silva (PT) pontua 9% e 8%.
Essa disputa acirrada para a vaga no segundo turno tem suscitado uma discussão dentro da esquerda. As duas candidatas desse campo ideológico aparece numericamente atrás de Crivella e, por isso, existe a leitura de que uma declaração de apoio de Benedita da Silva à Martha Rocha poderia colocar a esquerda no segundo turno- já que elas dividem o mesmo eleitorado. Às véspera da eleição, não a nenhum sinal de que isso vá ocorrer e o cenário que se consolida é de um segundo turno entre o atual prefeito, apoiado por Bolsonaro, e Eduardo Paes (considerado um centrista).
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Porto Alegre
Na capital gaúcha o cenário aponta a necessidade de um segundo turno para decidir a prefeitura da cidade. Manuela D’Ávila (PCdoB), que foi candidata à presidência nas últimas eleições, aponta em primeiro nas pesquisas, possuindo 27% das intenções de voto. Nelson Marchezan (PSDB) e Sebastião Melo (MDB) disputam por uma vaga no segundo turno, ambos com 14% das intenções.
Também é interessante apontar a desistência de José Fortunati (PTB), ex-prefeito da cidade, quatro dias antes das eleições, demonstrando seu apoio ao candidato Sebastião Melo. Aparecia nas pesquisas com 13% das intenções de voto, quantia suficiente para mudar as projeções e causar surpresa neste final de semana.
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Salvador
Na capital baiana, as pesquisas apontam a vitória do atual vice-prefeito, Bruno Reis (DEM), já no primeiro turno. Reis aparece com 61% das intenções de voto, seguido por pela Major Denice (PT) com 13%, Olívia Santana (PCdoB) com 7% e Pastor Sargento Isidório (Avante) com 5%. Os outros candidatos aparecem com 1% das intenções. Esse e outros levantamentos apontam o crescimento e consolidação de Bruno Reis nas eleições, enquanto Isidório foi caindo, e viu as concorrentes Denice e Olívia crescerem nas pesquisas. Porém, esse crescimento não é suficiente para forçar a disputa das eleições no segundo turno, mostrando que a eleição já deve ser encerrada em Salvador no próximo domingo, dia 15 de novembro.
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Belo Horizonte
Na capital mineira a reeleição do atual prefeito Alexandre Kalil (PSD) é quase certa. Nas últimas pesquisas o candidato dispara com 63% das intenções de voto e, considerando somente os votos válidos, seu potencial chega a 71%. Já em relação aos outros candidatos ao cargo, destacam-se João Vítor Xavier (Cidadania), que aparece nas pesquisas em segundo lugar – com 8% das intenções -, seguido por Áurea Carolina (PSOL) – com 6% – primeira deputada a presidir sessão na Assembleia Legislativa de Minas e apoiada pelo ator Wagner Moura. Já o preferido do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) aparece mal nas pesquisas: Bruno Engler (PRTB), atual deputado estadual, possui apenas 4% das intenções de voto da população belo horizontina.
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Manaus
Na pesquisa Ibope divulgada pela Rede Amazônica nesta quarta-feira, 11 de novembro, O ex-governador do Amazonas, Amazonino Mendes (Podemos), aparece liderando a disputa, com 24%. Já o ex-governador interino do Estado, David Almeida (Avante), atingiu 18% e o deputado estadual Ricardo Nicolau (PSD), 14%. O candidato do PT, Zé Ricardo, que disputa a eleição a prefeitura da cidade pela segunda vez, aparece com 9%. Capitão Alberto Neto (Republicanos) e Coronel Menezes (Patriota), aparecem com 8% cada.
Os números indicam um segundo turno no município, mas ainda há uma indefinição de quem vai disputar com Mendes o cargo no próximo dia 29 de novembro.
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Recife
Na capital pernambucana, o segundo turno ficará provavelmente entre os primos João Campos (PSB) e Marília Arraes (PT). Nas pesquisas Ibope e Datafolha, ele parece com 33% e 29%, respectivamente. A petista tem 21% e 22%. Logo atrás aparecem Mendonça Filho (DEM), com 17% e 18% e Delegado Patrícia (Podemos) com 12% e 15%.
Mendonça Filho vem crescendo junto com Marília Arraes nas intenções de voto na última semana e diminuindo um pouco a vantagem de João Campos, porém não parece que esse gás seja suficiente para ultrapassá-la e ir para o segundo turno. A Delegada Patrícia apostou que o apoio de Bolsonaro a ajudaria a garantir uma vaga no segundo turno, mas o apoio não surtiu o efeito desejado.
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Goiânia
Na capital do cerrado, dezesseis candidatos estão na disputa pela prefeitura. O ex-governador e ex-senador do Estado, Maguito Vilela, do MDB, lidera as pesquisas de intenções de voto e é seguido por Vanderlan Cardoso (PSD) e Adriana Accorsi (PT), que brigam pela outra vaga no segundo turno na capital de Goiás.
A pesquisa do Instituto Real Time Big Data, em parceria com a CNN Brasil, divulgada nesta quinta-feira, dia 12 de novembro, mostra Vilela com 28%, Cardoso com 22% e Adriana com 13%.
O candidato do MDB está internado na UTI desde o dia 27 de outubro devido a complicações da COVID-19. Conforme divulgado no último boletim médico, ele apresenta melhoras significativas. Maguito já perdeu duas irmãs para a doença. Elas tinham 82 e 76 anos e moravam em Jataí – GO.
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https://sagresonline.com.br/goiania-tem-16-candidatos-a-prefeito-confira-a-lista/
Fortaleza
Já em na capital cearense o cenário é polarizado, apontando empate técnico e possibilidade de 2° turno. De um lado, Sarto Nogueira (PDT), apoiado pela família Ferreira Gomes e pertencente ao partido presenta há 8 anos na prefeitura, aparece com 27% das intenções de voto e 20% de rejeição. Do outro, Capitão Wagner (Pros), apoiado pelo atual presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e pelo ex-ministro Sérgio Moro, aponta nas pesquisas com 30% de intenção e 40% de rejeição, o dobro do outro candidato. Em terceiro lugar aparece Luizianne Lins (PT), que após perder 3 pontos percentuais, chegou a 15% das intenções.
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