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Ministério da Saúde finalmente comprará a vacina paulista
Após semanas da disputa entre Dória e Bolsonaro acerca da vacina, o Governo federal finalmente cedeu e anunciou que comprará 46 milhões de doses da Coronavac, vacina desenvolvida pelo Instituto Butantã em parceria com o laboratório chinês Sinovac. Em outubro, a compra dessas 46 milhões de doses do imunizante chegou a ser motivo de desautorização pública de Bolsonaro ao seu ministro da saúde, Eduardo Pazuello.
Com a vacinação avançando em todo o mundo, o presidente se sentiu pressionado, já que a vacina comprada pelo governo (Oxford/AstraZeneca) apresentou problemas nos testes e o fornecimento atrasará. Sem um cronograma de fato estabelecido para a vacinação, Bolsonaro agora muda o tom e volta atrás na retórica contra a vacina desenvolvida pelo Butantã.
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Flávio Bolsonaro e o uso da Abin para a sua defesa
Uma das advogadas de defesa do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) afirmou à revista Época que recebeu um relatório produzido pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin) para ajudar o parlamentar no processo que investiga um esquema de rachadinha na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).
A existência do relatório foi divulgada pela revista Época no último dia 11. De acordo com a reportagem, a Abin produziu pelo menos dois relatórios de orientação para Flávio e seus advogados sobre o que deveria ser feito para obter os documentos que permitissem embasar um pedido de anulação do caso Queiroz. Isso escancara o uso do aparato público comandado pelo presidente para auxiliar o filho que está às voltas com a justiça.
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LDO de 2021 é aprovada pelo Congresso e pelo Senado
A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), que traz regras para os gastos provisórios da União no próximo ano, foi aprovada na Câmara na quarta-feira, 16, e pelo Senado na quinta-feira, 17. O texto prevê aumento de pouco mais de 4% do salário mínimo, chegando a R$1.088,00, o que representa menos que a inflação projetada para 2020, que é de 4,35%, segundo Boletim Focus, do Banco Central.
Outra alteração de destaque é a que diz respeito à meta de resultado primário para o orçamento de 2021, que se refere às receitas menos despesas antes do pagamento de juros. A expectativa era a de que fosse proposta uma meta flexível, como foi sugerido pelo Ministério da Economia em abril, mas foi entendido que essa ideia contraria a Lei de Responsabilidade Fiscal e não poderia vingar. Portanto, foi estimada uma meta fixa de déficit primário de R$247,1 bilhões para o próximo ano, considerando a diminuição das arrecadações com a folha de pagamento e a manutenção de gastos prioritários como políticas de primeira infância, investimentos em andamento e possíveis gastos com a pandemia no próximo ano (como o oferecimento de auxílio e gastos com saúde).
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Colégio Eleitoral americano confirma a vitória de Joe Biden e Kamala Harris
Na última segunda, dia 14 de dezembro, os integrantes do Colégio Eleitoral confirmaram a apuração dos votos na eleição dos Estados Unidos, ratificando a vitória dos democratas Joe Biden e Kamala Harris na eleição presidencial que ocorreu no dia 3 de novembro.
Na apuração final, Biden obteve 306 votos no Colégio Eleitoral, contra 232 de Donald Trump. Eram necessários 270 para ganhar a presidência do país. Em número de votos, ao todo, foram 81,3 milhões para o democrata e 74,3 milhões para o republicano.
Trump continua alegando, sem apresentar provas, que fraudes aconteceram no processo eleitoral. A campanha do presidente, entretanto, não conseguiu provar nenhum caso de fraude e as tentativas de impugnar a votação, examinadas por dezenas de juízes, foram rejeitadas, com apenas uma exceção. Na semana passada, a Suprema Corte se recusou a julgar um pedido republicano de recontagem. No dia 13 de dezembro, Trump perdeu sua última apelação eleitoral na Geórgia. Muitos republicanos, no entanto, foram contra a atitude de Trump e criticaram o presidente por não aceitar a derrota.
Biden e Harris tomam posse no dia 20 de janeiro, e assim, marcam a volta dos democratas à Casa Branca.
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https://noticias.uol.com.br/internacional/ultimas-noticias/2020/12/14/colegio-eleitoral-trump.htm
O Continente africano se prepara para enfrentar a segunda onda da COVID-19
A África, que até o momento foi pouco afetada pela pandemia, se prepara para enfrentar a segunda onda da COVID-19, e com isso, está obrigando os países mais afetados do continente a adotar medidas rigorosas contra o vírus.
A África do Sul, país africano mais afetado pelo vírus, com quase 900.000 casos, decidiu endurecer as restrições sanitárias nesses últimos dias, devido ao início do verão e das férias. Nas áreas turísticas onde o vírus já está se propagando a uma velocidade alarmante, houve fechamentos temporários de praias, toques de recolher prolongados e as reuniões foram limitadas.
Há várias semanas, a OMS pediu preparativos para uma segunda onda inevitável no continente. No entanto, a epidemia, que apareceu lá há nove meses, não tem sido tão devastadora como se esperava, em uma região pobre e em grande parte carente de instalações sanitárias. A África tem 2,4 milhões de casos, de acordo com uma contagem da AFP, 3,6% do total mundial, e mais de 57.000 mortes, menos que um país como a França (com mais de 59 mil). Embora o baixo nível de detecção levante dúvidas sobre a confiabilidade desses números, nenhum país observou um aumento excessivo da mortalidade.
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