Resumo Semanal – 18/12/2020

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Ministério da Saúde finalmente comprará a vacina paulista

 Após semanas da disputa entre Dória e Bolsonaro acerca da vacina, o Governo federal finalmente cedeu e anunciou que comprará 46 milhões de doses da Coronavac, vacina desenvolvida pelo Instituto Butantã em parceria com o laboratório chinês Sinovac. Em outubro, a compra dessas 46 milhões de doses do imunizante chegou a ser motivo de desautorização pública de Bolsonaro ao seu ministro da saúde, Eduardo Pazuello.

Com a vacinação avançando em todo o mundo, o presidente se sentiu pressionado, já que a vacina comprada pelo governo (Oxford/AstraZeneca) apresentou problemas nos testes e o fornecimento atrasará. Sem um cronograma de fato estabelecido para a vacinação, Bolsonaro agora muda o tom e volta atrás na retórica contra a vacina desenvolvida pelo Butantã.

Veja mais em:

https://economia.uol.com.br/colunas/carla-araujo/2020/12/16/governo-ja-sinaliza-intencao-de-comprar-as-46-milhoes-de-doses-da-coronavac.htm

https://www.cnnbrasil.com.br/saude/2020/12/16/ministerio-da-saude-vai-comprar-coronavac-ainda-nesta-semana

Flávio Bolsonaro e o uso da Abin para a sua defesa

Uma das advogadas de defesa do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) afirmou à revista Época que recebeu um relatório produzido pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin) para ajudar o parlamentar no processo que investiga um esquema de rachadinha na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).

A existência do relatório foi divulgada pela revista Época no último dia 11. De acordo com a reportagem, a Abin produziu pelo menos dois relatórios de orientação para Flávio e seus advogados sobre o que deveria ser feito para obter os documentos que permitissem embasar um pedido de anulação do caso Queiroz. Isso escancara o uso do aparato público comandado pelo presidente para auxiliar o filho que está às voltas com a justiça. 

Veja mais em:

https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2020/12/18/epoca-advogada-de-flavio-diz-que-nao-seguiu-orientacoes-da-abin.htm

https://www.terra.com.br/noticias/brasil/politica/diretor-da-abin-orientou-defesa-de-flavio-admite-advogada,c57d0420edfd7a1749b2b22d7589ead395hcifya.html

LDO de 2021 é aprovada pelo Congresso e pelo Senado

A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), que traz  regras para os gastos provisórios da União no próximo ano, foi aprovada na Câmara na quarta-feira, 16, e pelo Senado na quinta-feira, 17. O texto prevê aumento de pouco mais de 4% do salário mínimo, chegando a R$1.088,00, o que representa menos que a inflação projetada para 2020, que é de 4,35%, segundo Boletim Focus, do Banco Central. 

Outra alteração de destaque é a que diz respeito à meta de resultado primário para o orçamento de 2021, que se refere às receitas menos despesas antes do pagamento de juros. A expectativa era a de que fosse proposta uma meta flexível, como foi sugerido pelo Ministério da Economia em abril, mas foi entendido que essa ideia contraria a Lei de Responsabilidade Fiscal e não poderia vingar. Portanto, foi estimada uma meta fixa de déficit primário de R$247,1 bilhões para o próximo ano, considerando a diminuição das arrecadações com a folha de pagamento e a manutenção de gastos prioritários como políticas de primeira infância, investimentos em andamento e possíveis gastos com a pandemia no próximo ano (como o oferecimento de auxílio e gastos com saúde). 

Veja mais em:

https://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2020/12/16/congresso-aprovada-na-camara-ldo-segue-para-votacao-no-senado

https://valor.globo.com/politica/noticia/2020/12/17/congresso-aprova-ldo-lei-orcamentaria-fica-para-2021.ghtml

Colégio Eleitoral americano confirma a vitória de Joe Biden e Kamala Harris

Na última segunda, dia 14 de dezembro, os integrantes do Colégio Eleitoral confirmaram a apuração dos votos na eleição dos Estados Unidos, ratificando a vitória dos democratas Joe Biden e Kamala Harris na eleição presidencial que ocorreu no dia 3 de novembro.

Na apuração final, Biden obteve 306 votos no Colégio Eleitoral, contra 232 de Donald Trump. Eram necessários 270 para ganhar a presidência do país. Em número de votos, ao todo, foram 81,3 milhões para o democrata e 74,3 milhões para o republicano.

Trump continua alegando, sem apresentar provas, que fraudes aconteceram no processo eleitoral. A campanha do presidente, entretanto, não conseguiu provar nenhum caso de fraude e as tentativas de impugnar a votação, examinadas por dezenas de juízes, foram rejeitadas, com apenas uma exceção. Na semana passada, a Suprema Corte se recusou a julgar um pedido republicano de recontagem. No dia 13 de dezembro, Trump perdeu sua última apelação eleitoral na Geórgia. Muitos republicanos, no entanto, foram contra a atitude de Trump e criticaram o presidente por não aceitar a derrota.

Biden e Harris tomam posse no dia 20 de janeiro, e assim, marcam a volta dos democratas à Casa Branca.

Veja mais em:

https://noticias.uol.com.br/internacional/ultimas-noticias/2020/12/14/colegio-eleitoral-trump.htm

https://g1.globo.com/mundo/noticia/2020/12/14/joe-biden-discursa-apos-votacao-no-colegio-eleitoral-confirmar-vitoria-do-democrata.ghtml

O Continente africano se prepara para enfrentar a segunda onda da COVID-19

A África, que até o momento foi pouco afetada pela pandemia, se prepara para enfrentar a segunda onda da COVID-19, e com isso, está obrigando os países mais afetados do continente a adotar medidas rigorosas contra o vírus.

A África do Sul, país africano mais afetado pelo vírus, com quase 900.000 casos, decidiu endurecer as restrições sanitárias nesses últimos dias, devido ao início do verão e das férias. Nas áreas turísticas onde o vírus já está se propagando a uma velocidade alarmante, houve fechamentos temporários de praias, toques de recolher prolongados e as reuniões foram limitadas.

Há várias semanas, a OMS pediu preparativos para uma segunda onda inevitável no continente. No entanto, a epidemia, que apareceu lá há nove meses, não tem sido tão devastadora como se esperava, em uma região pobre e em grande parte carente de instalações sanitárias. A África tem 2,4 milhões de casos, de acordo com uma contagem da AFP, 3,6% do total mundial, e mais de 57.000 mortes, menos que um país como a França (com mais de 59 mil). Embora o baixo nível de detecção levante dúvidas sobre a confiabilidade desses números, nenhum país observou um aumento excessivo da mortalidade.

Veja mais em:

https://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/afp/2020/12/17/relativement-epargnee-jusquici-par-la-pandemie-lafrique-sarme-contre-une-seconde-vague-de-covid-19-qui-force-les-pays-les-plus-touches-du-continent-de-plus-d12-milliard.htm

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