Ministro do Turismo é finalmente demitido
Na quarta-feira, dia 9 de dezembro, o presidente Jair Bolsonaro anunciou a apoiadores que estavam à porta do Palácio da Alvorada que Marcelo Álvaro Antônio não ocuparia mais a Esplanada dos Ministérios. Segundo a emissora CNN Brasil, o estopim para a demissão seria um desentendimento entre Álvaro Antônio e o ministro Luiz Eduardo Ramos (ministro da secretaria de Governo) pelo WhatsApp. Em uma mensagem, o agora ex-ministro do Turismo teria chamado Ramos de “traíra”, já que ele estaria tentando convencer o presidente a substituí-lo por alguém indicado pelo Centrão. Isso faria parte de uma costura política que Ramos, responsável pela articulação do Governo no Congresso, estaria fazendo por causa das eleições para a Presidência da Câmara.
Porém, as pressões para sua demissão não são novas: em fevereiro de 2019, o jornal Folha de S. Paulo revelou um esquema de candidaturas de laranjas dentro do PSL liderado por Àlvaro Antônio. O presidente, à época também membro do PSL, manteve o ministro apesar do escândalo.
O substituto foi o presidente da Embratur, Gilson Machado, mais conhecido pelas suas performances tocando sanfona nas transmissões de vídeo ao vivo realizadas semanalmente por Bolsonaro no Facebook.
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https://www.bbc.com/portuguese/brasil-55253282
A corrida para a presidência da Câmara
Com a decisão do Supremo Tribunal Federal que proibiu a reeleição do atual presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), os deputados começam a se movimentar para decidir quem será o sucessor. Maia formou um bloco com seis partidos: DEM, PSL, MDB, PSDB, Cidadania e PV. Juntos, eles contam com 147 deputados. O presidente da Casa escolherá algum dos deputados desse bloco para que concorra à sua sucessão. Entre os nomes ventilados estão Baleia Rossi (MDB-SP), Agnaldo Ribeiro (PP-PB) e Marcos Pereira (Republicanos-SP).
O nome que emergir desse grupo deverá ser o principal concorrente de Arthur Lira (PP-AL). Ele é o principal representante do Centrão nas eleições internas, formando um bloco com 8 partidos: PL, PP, PSD, Solidariedade, Avante, PROS, Patriota e PSC. Essas legendas contabilizam 160 parlamentares na Câmara e formam a base de apoio de Bolsonaro no Congresso. Por isso, o Palácio do Planalto apoia a candidatura de Lira.
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COPOM cessa a queda da taxa de juros ao manter Selic a 2,0% a.a.
Nesta semana, na última reunião do ano, o COPOM (Comitê de Política Monetária) definiu a manutenção da taxa básica de juros (Selic) em 2% ao ano, o que foi bem aceito pelo mercado ao sinalizar a possibilidade de que os juros voltem a subir em 2021, gerando valorização dos ativos brasileiros.
Além disso, a ação do Banco Central diminui o receio de que a inflação saia do controle, o que causa impacto positivo sobre o risco no mercado brasileiro. Reflexo disso, entre outras notícias positivas na semana, o dólar comercial teve um recuo de 2,63% nesta quinta-feira, 10 de dezembro, o que fez a moeda nacional ter desempenho destaque no mundo e chegar ao menor valor desde junho: R$5,0376 .
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Banco Central faz megaleilão de títulos públicos
Desde o início de novembro deste ano, o Tesouro Nacional vem reforçando seu caixa ampliando a oferta de títulos e alongando o prazo dos papéis. O destaque da semana foi nesta quinta-feira, quando houve a venda de R$ 57 bilhões, o que fez o reforço de caixa do Tesouro chegar a R$ 271 bilhões – desde o mês passado, as vendas chegaram a R$ 286 bi e os vencimentos a R$ 15 bi.
O motivo dessas ações está na busca de diminuição dos riscos da rolagem da dívida do governo, que chegarão a R$ 650 bilhões nos primeiros quatro meses de 2021. O interessante é que, por conta do otimismo do mercado – relacionado à sinalização do respeito ao teto de gastos e à reunião do COPOM – o Tesouro não pagou caro nas taxas desses papéis.
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Reino Unido inicia campanha de vacinação contra COVID-19
O Reino Unido iniciou, na terça-feira, dia 8 de dezembro, a imunização em massa contra a COVID-19 para pessoas com mais de 80 anos e profissionais que atuam em unidades de saúde e em asilos. Doses da vacina produzida pela Pfizer/BioNTech serão distribuídas em cerca de 70 hospitais do Reino Unido.
Margaret Keenan, de 90 anos, foi a primeira pessoa a ser vacinada lá, em um hospital em Coventry, região central da Inglaterra.
Ela declarou que foi o melhor presente de aniversário antecipado que ela poderia desejar (Margaret completa 91 anos semana que vem), porque finalmente poderá passar um tempo com sua família e amigos no Ano Novo, depois de estar sozinha na maior parte do ano. A segunda dose será aplicada em 21 dias.
O primeiro-ministro, Boris Johnson, lembrou que as pessoas devem manter as medidas de segurança adotadas para evitar a proliferação do vírus, como o distanciamento social, enquanto o programa de vacinação ganha força. Autoridades estimam que grande parte das restrições podem ser suspensas até a Páscoa, caso tudo dê certo com a imunização em massa.
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https://www.bbc.com/portuguese/internacional-55228291
Governo Trump acelera execuções de presos, ato incomum para o final de um mandato presidencial
A administração de Donald Trump, a pouco mais de um mês antes de deixar a chefia dos Estados Unidos, vem acelerando a execução de presos condenados à morte, em um esforço considerado inédito. Até agora, já foram nove execuções federais, todas em 2020.
A décima está marcada para hoje, dia 11 de dezembro, quando Alfred Bourgeois, de 56 anos, deverá receber a injeção letal na penitenciária federal de Terre Haute, no estado de Indiana.
Se tudo acontecer como o planejado pelo Departamento de Justiça, Trump confirmará seu legado como o presidente americano com o maior número de execuções nos últimos 130 anos. Em seis meses, Trump terá mandado 13 presos para o corredor da morte, após um intervalo de 17 anos sem execuções em penitenciárias federais.
Outras três execuções estão previstas até 20 de janeiro, data que o presidente eleito, Joe Biden, toma posse. Biden prometeu acabar com a pena de morte federal.
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