O que está em jogo pela presidência da Câmara e do Senado?
A cada dois anos, o Congresso Nacional realiza eleições internas para decidir quem será o presidente da Câmara dos Deputados e quem será o presidente do Senado. Tanto o presidente da Câmara quanto do Senado controlam a pauta do legislativo, ou seja, o que será votado. A Constituição determina que não existe a possibilidade de reeleição para o cargo, contudo, a hipótese de que isso ocorra vem sendo ventilada em Brasília.
Os atuais presidentes, o deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ) e o senador Davi Alcolumbre (DEM-AP) estariam interessados em continuar no comando das casas. Mesmo proibidos pela Lei eles aguardam uma resposta do STF sobre uma ação direta de inconstitucionalidade impetrada pelo PTB sobre a interpretação do artigo 57 da Constituição que dispõe sobre o assunto. A intenção do PTB, partido da base do governo, ao entrar com a ação no Supremo, era obter uma resposta que barrasse a possibilidade de reeleição, já que o partido não apoia a presidência de Maia, crítico costumaz do presidente Jair Bolsonaro. Enquanto o judiciário não decide, as articulações para as eleições que acontecem em fevereiro correm a todo vapor.
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https://www.bbc.com/portuguese/brasil-55180093
Qual partido vai abrigar Bolsonaro?
Há mais de um ano sem partido, o presidente Bolsonaro ainda não sabe por qual sigla tentará a reeleição. Desde de que saiu do PSL, partido que ele “alugou” em 2018 para concorrer à presidência, não conseguiu fundar o seu próprio partido, o Aliança pelo Brasil. Com o processo de coleta de assinaturas para a fundação de um novo partido mais do que atrasado, Bolsonaro começa a pensar em algum partido onde possa se abrigar.
Entre os fortes candidatos estão PP. Patriota e Republicanos. O PSL chegou a figurar entre os pretendentes, mas Bolsonaro deixou muitos desafetos públicos ao sair do partido, como a deputada Joice Hasselmann e o senador Major Olímpio. O PP é forte favorito, pois Bolsonaro já pertenceu ao partido e ele saiu mais forte das eleições municipais.
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PIB brasileiro cresce 8,8% no 3° trimestre
Após queda de 10% no segundo trimestre, o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) nacional veio como uma notícia positiva no mercado. O setor externo teve grande influência nesse resultado, graças ao aumento das exportações e o colapso das importações, relacionados à depreciação da moeda nacional. Portanto, deve contribuir com uma variação positiva de até 1,7% no índice deste ano, segundo projeções do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre/FGV).
Mesmo assim, as projeções para o resultado anual ainda esperam uma queda de 4,3% do PIB nacional, por conta da grande queda da demanda doméstica – que deve chegar a 6% até o final do ano.
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https://einvestidor.estadao.com.br/mercado/abertura-de-mercado-03-12-2020/
https://valor.globo.com/brasil/noticia/2020/12/04/setor-externo-tem-impacto-positivo-no-pib.ghtml
Resultados positivos na economia chinesa
Resultados positivos na China indicam retomada econômica do país asiático. Os resultados do crescimento do país acima das proporções esperadas pelo mercado. O PMI Composto, índice que abrange o setor de serviços e indústria, foi de 55,7 em outubro para 57,5 em novembro, maior valor desde março de 2010. Isso mostra a contínua expansão do setor manufatureiro da China e causa impactos positivos no Brasil, que exporta grandes quantidades de commodities para o país asiático e pode se beneficiar deste crescimento econômico.
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Reino Unido começa a vacinação contra COVID-19 semana que vem
O governo do Reino Unido autorizou, na última quarta-feira, dia 2 de dezembro, o uso da vacina desenvolvida pela aliança entre a Pfizer e a alemã BioNTech, e assim, elas começarão a ser aplicadas na população britânica a partir da semana que vem.
Os profissionais de saúde, idosos em residências de repouso, pessoas clinicamente vulneráveis e os hospitais deverão ser os primeiros a se beneficiarem da imunização e o governo indicou que reservou 40 milhões de doses, que desembarcaram da fábrica na Bélgica até o país nas próximas semanas.
Na OMS, a notícia sobre a aprovação britânica foi comemorada, já que a aposta é que a vacina seja a única forma de barrar a proliferação do vírus. Porém, nem todos na Europa consideraram o gesto britânico o mais adequado. Peter Liese, aliado da Chanceler alemã Angela Merkel, alertou que “o mais correto” teria sido esperar uma aprovação por parte da agência reguladora europeia, o que deve ocorrer nas próximas semanas.
Vale destacar que cada pessoa terá que tomar duas doses. A meta do governo britânico é de que, até a Páscoa de 2021, o país possa começar a “retornar à normalidade”.
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Obama, Bush e Clinton se unem para incentivar a vacinação nos EUA
Os ex-presidentes dos Estados Unidos, os democratas Barack Obama e Bill Clinton, e o republicano George W. Bush manifestaram disposição de se vacinarem publicamente contra a COVID-19, com o objetivo de incentivar a população a fazer o mesmo, quando a vacina estiver disponível no país.
Barack Obama afirmou ter “total confiança” nas autoridades de saúde, incluindo o imunologista Anthony Fauci, um dos líderes da força-tarefa da Casa Branca, que luta para combater o vírus no país e disse que pode se vacinar na televisão, apenas para que as pessoas saibam que ele confia na ciência e em todos os procedimentos ligados à imunização. Após a declaração do democrata, Clinton e Bush emitiram comunicados também se comprometendo a serem imunizados diante das câmeras, para mobilizar o povo norte-americano.
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