Brasil quer modernizar e flexibilizar o Mercosul
Recentemente, tanto o ministro da Economia, Paulo Guedes, quanto o secretário especial de Comércio Exterior, Roberto Fendt, ressaltaram a importância de uma maior flexibilização do Mercosul, bloco econômico constituído por quatro nações da América do Sul, com o intuito de modernizar o projeto e permitir um maior desenvolvimento econômico individual e coletivo das nações. Esse ponto também foi levantado pelo governo uruguaio durante reunião extraordinária do bloco presidida no dia 26 na Argentina.
Durante sessão temática do Senado, Guedes citou o tratado entre a União Europeia e o Mercosul, que ainda necessita da aprovação de todas as nações membro dos dois blocos, retratando os entraves burocráticos representados por isso. “Queremos avançar na modernização do Mercosul. Avançar significa permitir velocidades diferentes para quem está mais preparado ou disposto”, afirmou o ministro. Já Roberto Fendt, após reunião de ministros do bloco, frisou a relevância de abaixar a TEC (Tarifa Externa Comum) e de negociar unilateralmente acordos, dizendo que “Nós vamos fincar o pé nisso, não vamos abrir mão”.
O tema causou divisão dentro do bloco, dado que o governo brasileiro e uruguaio apoiam essas medidas flexibilizantes, enquanto a Argentina e o Paraguai são contrários. O vice-ministro de Relações Econômicas e Integração paraguaio afirmou que a proposta “ataca os fundamentos de uma união alfandegária, que é o estágio prévio para a composição do que queremos alcançar: um mercado comum”. De acordo com o secretário especial brasileiro, essas medidas são necessárias para o progresso de todas as nações e permanência do bloco, além de afirmar que “o Mercosul está afundando e nós não queremos afundar junto”.
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https://economia.uol.com.br/noticias/estadao-conteudo/2021/04/28/nao-queremos-afundar-com-o-
https://www.infomoney.com.br/politica/guedes-estamos-em-momento-de-reavaliacao-do-mercosul/
mercosul.htmhttps://g1.globo.com/mundo/noticia/2021/04/27/uruguai-propoe-mudar-regras-do-mercosul-e-paises-do-bloco-se-desentendem.ghtml
Censo nos EUA: O crescimento populacional na década de 2010 é o menor desde a Grande Depressão
O censo que é realizado a cada década demonstrou que a população americana é de 331,449,281, um aumento de 7,4% desde a contagem de 2010 e o segundo menor crescimento de qualquer década na história do país.
A distribuição dos 435 assentos da Câmara nos EUA é realizada entre os 50 estados a partir de suas populações. Esses assentos são realocados a cada dez anos de acordo com o Censo. Por esse motivo, New York, California, Illinois, Michigan, Ohio, Pennsylvania e West Virginia irão perder um assento; enquanto Florida, North Carolina, Colorado, Montana and Oregon irão receber uma cadeira, e Texas, duas no próximo ano.
Além disso, evidencia-se um processo de deslocamento das regiões próximas aos Grandes Lagos – conhecidas pela produção de aço e pela indústria pesada – para regiões mais quentes. Outro ponto é que o ganho de cadeira no Texas, North Carolina and Florida – onde no momento os republicanos controlam o legislativo – pode implicar em um impulso do partido para a “mid term election”, quando ocorre a votação para a mudança de representação no Congresso. Contudo, com a chegada de jovens e eleitores não brancos na região, que têm se inclinado a votar nos Democratas, o cenário pode se acabar por se reverter.
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https://www.bbc.com/news/world-us-canada-56896154
Ministro diz que tomou vacina escondido
O general Luiz Eduardo Ramos, ministro da Casa Civil, disse nesta terça-feira (27) que tomou às escuras a vacina contra a Covid-19 e que o presidente Jair Bolsonaro está com a vida em risco ao não tomar a vacina. Ele declarou “não tenho vergonha, não. Eu tomei e vou ser sincero, porque, porra, eu, como qualquer ser humano, eu quero viver”, durante uma reunião que ele não sabia que estava sendo transmitida pela internet.
Após esse áudio vazado, o general negou no twitter que sua vacinação tenha sido às escondidas.
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Carla Zambelli aciona a justiça para tirar Renan Calheiros da relatoria CPI
O juiz Charles Renaud Frazão de Moraes, do Distrito Federal, concedeu liminar atendendo ao pedido da deputada Carla Zambelli (PSL-SP) para que Renan Calheiros seja impedido de assumir a relatoria da CPI da Covid no Senado. Ela alega que o parlamentar não pode ser o relator porque é pai do governador de Alagoas, Renan Filho (MDB)
No dia seguinte, O Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) cassou a liminar e deputada recorreu da decisão do tribunal.Depois disso, outros deputados governistas moveram uma outra ação com o mesmo objetivo no STF. O ministro Lewandowski negou o pedido e Renan continua indicado como relator
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