Os impactos do corte de verbas no Brasil
Após a aprovação da Lei Orçamentária Anual de 2021 nas últimas semanas, os impactos do corte de verbas pelo governo Bolsonaro já começam a ser sentidos no Brasil. Um dos pontos principais presente no orçamento foi o bloqueio de cerca de nove bilhões de reais, valor que seria destinado para o Ministério da Educação, da Economia e da Defesa. A partir disso, a verba destinada às universidades públicas sofreu uma queda drástica, fato que pode minar o seu funcionamento durante o ano e, consequentemente, reduzir o avanço da pesquisa científica no Brasil. Dentro desse cenário, a UFRJ já afirmou a possibilidade de interromper suas atividades ainda neste ano e a UnB reduzirá suas pesquisas acadêmicas.
Além disso, a verba destinada à modernização do COAF, sistema responsável pelo monitoramento e identificação de crimes de corrupção e lavagem de dinheiro, foi zerada. O censo demográfico realizado pelo IBGE, que é subordinado ao Ministério da Economia, também sofreu fortes reduções, cancelando definitivamente o censo que ocorreria em 2021 e impossibilitando até mesmo os preparativos para a pesquisa que seria realizada em 2022. Outro ponto afetado foi a política ambiental de combate ao desmatamento, que sofreu cortes do orçamento, fato que suscitou críticas de Greta Thunberg, ativista ambiental.
A partir disso, o governo Bolsonaro impacta, através dos seus contínuos cortes de verba, o desenvolvimento da pesquisa científica e a credibilidade do país em temas relacionados ao meio ambiente e ao combate à corrupção, evento que compromete a imagem externa nacional.
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https://exame.com/economia/corte-na-verba-para-censo-inviabiliza-preparativos-diz-sindicato-do-ibge/
Mensalão de Bolsonaro: o escândalo do “tratoraço”
O jornal O Estado de S. Paulo revelou no domingo (09/05) o esquema de compra de apoio no Congresso por meio de um orçamento secreto. O esquema envolveu a destinação de R$ 3 bilhões em emendas do Orçamento federal a alguns parlamentares escolhidos, que puderam definir onde seriam aplicados esses recursos. Esses recursos ainda teriam sido destinados à compra de tratores superfaturados.
Segundo as informações do jornal, esses recursos foram negociados a partir do final de 2020, tendo em vista as eleições da Câmara e do Senado, algo parecido com o Mensalão no primeiro governo Lula.
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Lula lidera corrida para 2022, segundo Datafolha
Pesquisa Datafolha publicada na quarta-feira, dia 12, mostrou o ex-presidente Lula à frente do presidente Jair Bolsonaro. O petista marca 41% das intenções de voto no primeiro turno contra 23% do atual mandatário. Disputando o terceiro lugar aparecem Sergio Moro (7%), Ciro Gomes (6%), Luciano Huck (4%), João Dória (3%), João Amoedo (2%) e Luiz Henrique Mandetta (2%).
Em um eventual segundo turno entre os dois primeiros colocados, Lula teria 53% dos votos contra 32% de Bolsonaro. Bolsonaro ainda perderia de Ciro Gomes (36% contra 48%) e empataria com João Doria (39% contra 40%). Lula ainda venceria também Sergio Moro (53% a 33%).
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